Fahad Mahmood, MEng. Possui experiência anterior como engenheiro de propostas em águas de processo em aplicações farmacêuticas e industriais. Também gerenciou projetos de purificação de água em aplicações científicas e de saúde. Fahad obteve seu mestrado pela Universidade de Manchester.
P: POR QUE A QUALIDADE DA ÁGUA É IMPORTANTE EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS? QUE PROBLEMAS PODEM SURGIR COM O USO DE ÁGUA COM PUREZA INSUFICIENTE?
R: Água purificada é essencial no laboratório clínico. Água impura causa acúmulo de resíduos, biofilme e contaminantes nos analisadores clínicos. Consequentemente, limpeza, manutenção e substituição de peças mais frequentes podem ser necessárias, resultando em tempo de inatividade e perda de receita. Água impura também leva à calibração imprecisa, comprometendo a precisão dos ensaios clínicos. Consequentemente, a má qualidade da água causa grandes interrupções para a equipe clínica e afeta a precisão e a velocidade dos resultados necessários para o atendimento ao paciente.
P: COMO “ÁGUA PURA” É DEFINIDA NO CONTEXTO DE LABORATÓRIOS CLÍNICOS?
R: As especificações da água podem variar de acordo com o fabricante do analisador clínico e os órgãos reguladores locais. O College of American Pathologists, que possui um programa de acreditação renomado, recomenda que a água para laboratório atenda aos padrões de reagentes para laboratórios clínicos (padrão CLRW) especificados pelo Clinical and Laboratory Standards Institute. Este padrão limita quatro tipos principais de impurezas: íons, partículas, compostos orgânicos e bactérias.
P: QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS RISCOS DE CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA PARA LABORATÓRIOS CLÍNICOS?
R: Em analisadores clínicos, água purificada é usada nos banhos, sondas, reservatórios, seringas e lavagens. Bactérias presentes na água podem interferir nas leituras fotométricas e de quimioluminescência, bem como na calibração geral. Partículas, íons e compostos orgânicos podem afetar as seringas de pipetagem, a amostra ou as sondas de reagentes, resultando em pipetagem imprecisa. O acúmulo de resíduos e a contaminação podem levar a repetições desnecessárias e ao desperdício de reagentes, além de resultados potencialmente imprecisos para os pacientes.
P: QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES AO SELECIONAR UM SISTEMA DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA CLÍNICA?
R: Aqui estão cinco perguntas que os laboratórios podem fazer a potenciais fornecedores ao comprar um sistema de purificação de água. As respostas do fornecedor ajudarão você a avaliar se ele entende o desempenho do seu produto e se pode fornecer o melhor sistema a longo prazo.
Qual é a qualidade da água que entra?
O sistema de purificação de água inclui etapas adicionais de tratamento?
Para onde a água purificada será destinada e quem a utilizará (um ou vários laboratórios)?
Quais são os recursos de redundância e o sistema de suporte caso haja uma falha do sistema?
Qual seria o custo total das operações em um determinado período de tempo?
Na Elga, nossa prioridade é equipar os laboratórios com sistemas de purificação de água que lhes proporcionem tranquilidade, minimizando o tempo e o custo de mão de obra, para que, em vez de se preocupar com a qualidade da água, eles possam se concentrar em analisar amostras de pacientes com precisão e rapidez.
Artigo selecionado de cliniclab.com escrito por ZAHRAA CHORGHAY, PHD
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