Desde que o SARS-CoV-2 surgiu pela primeira vez em dezembro de 2019, cientistas do mundo todo têm se esforçado para descobrir mais sobre o novo coronavírus. Embora o vírus já tenha ceifado quase quatro milhões de vidas, novos avanços na pesquisa sobre a COVID-19 têm oferecido esperança aos países afetados pela pandemia em todo o mundo. A seguir, destacamos alguns dos avanços mais empolgantes e respondemos a algumas perguntas importantes sobre como a ciência está combatendo o vírus.
Quanto tempo dura a vacina contra a COVID-19?
As vacinas contra a COVID-19 são novas, e os cientistas ainda estão mapeando os prazos de imunidade a longo prazo. Alguns estudos afirmam que a vacina de duas doses da Pfizer permanece eficaz por pelo menos seis meses, enquanto outros sugerem que a imunidade dura significativamente mais.
“Só temos informações enquanto as vacinas são estudadas”, explica Deborah Fuller, pesquisadora de vacinas da Universidade de Washington. “Precisamos estudar a população vacinada e começar a ver em que ponto as pessoas se tornam vulneráveis novamente ao vírus?”
É possível contrair COVID após estar totalmente vacinado?
As vacinas de mRNA contra a COVID-19 produzidas pela Moderna e Pfizer apresentam taxas de eficácia impressionantes de 80% após a primeira dose e 90% após a segunda dose. Nenhuma vacina oferece proteção absoluta, embora todas reduzam significativamente o risco de infecção. As vacinas também são altamente eficazes na prevenção de hospitalizações, com novas pesquisas da Public Health England (PHE) sugerindo que a vacina da AstraZeneca oferece 92% de eficácia contra hospitalizações para a variante Delta e 86% para a variante Alfa.
Nossas vacinas são eficazes contra novas mutações da COVID?
Novas mutações do SARS-CoV-2, como as cepas Alfa, Beta, Gama e Delta, geraram preocupações de que as vacinas possam não ser eficazes contra variantes genéticas. Embora estudos sugiram que pode haver algum nível de proteção, especialistas preveem que doses de reforço podem se tornar uma forma eficaz de prevenir o surgimento de novas variantes.
Quais são os métodos mais recentes para tratar a COVID?
Além das vacinas, especialistas em saúde têm endossado diversos tratamentos projetados para prevenir o risco de hospitalização após contrair COVID-19. A FDA autorizou o uso de tratamentos com anticorpos monoclonais para aliviar os sintomas, enquanto o National Institutes of Health (NIH) recomenda dexametasona. Outras pesquisas sugerem que a vitamina D pode ajudar a proteger contra a infecção inicial. Assim como na gripe, especialistas em saúde enfatizam a importância do repouso e da hidratação durante a recuperação de uma doença respiratória como a COVID-19.
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